Jovem confessa ter matado estudante em Porto Alegre
Rádio Gaúcha e zerohora.com
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Matheus Avragov Dalvit, 15 anos, foi assassinado com tiro nas costas
PORTO ALEGRE - Um adolescente de 14 anos se entregou à polícia na quarta-feira, 12 de maio de 2010, ao assumir o assassinato de Matheus Avragov Dalvit, de 15 anos. Morto à noite em Porto Alegre. O jovem ligou para a Brigada Militar afirmando querer se entregar à polícia. Informalmente, disse que tinha uma rixa com a vítima.
Matheus foi morto no fim da noite anterior ao dia 12, com um tiro no tórax ao sair de um ônibus na zona norte da Capital na região onde morava com a família, na Vila Farrapos, bairro pobre de Porto Alegre e com forte presença do tráfico de drogas. Segundo a polícia, a vítima desceu correndo do ônibus e, ferido, ainda pediu ajuda ao dono de um bar, na Rua Anselmo Manzoli Filho, Vila Farrapos.
Revoltados, familiares da vítima afirmaram à Brigada Militar que o jovem era ameaçado por colegas de aula e sofria preconceito por ser gordo. Matheus não tinha antecedentes criminais.
Na tarde de quarta-feira dia 12, o menor acusado de ser o autor do disparo foi ouvido pelo delegado Andrei Vivan no Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (Deca). Em depoimento, o garoto afirmou que não está estudando e que seria apenas amigo dos colegas de escola de Dalvit, também responsáveis pelo bullying.
Matheus foi morto no fim da noite anterior ao dia 12, com um tiro no tórax ao sair de um ônibus na zona norte da Capital na região onde morava com a família, na Vila Farrapos, bairro pobre de Porto Alegre e com forte presença do tráfico de drogas. Segundo a polícia, a vítima desceu correndo do ônibus e, ferido, ainda pediu ajuda ao dono de um bar, na Rua Anselmo Manzoli Filho, Vila Farrapos.
Revoltados, familiares da vítima afirmaram à Brigada Militar que o jovem era ameaçado por colegas de aula e sofria preconceito por ser gordo. Matheus não tinha antecedentes criminais.
Na tarde de quarta-feira dia 12, o menor acusado de ser o autor do disparo foi ouvido pelo delegado Andrei Vivan no Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (Deca). Em depoimento, o garoto afirmou que não está estudando e que seria apenas amigo dos colegas de escola de Dalvit, também responsáveis pelo bullying.
Segundo o acusado, os dois teriam uma rixa e, na ocasião, a vítima o teria ameaçado de dentro do ônibus. Ao descer do coletivo, os dois teriam discutido e Dalvit utilizado um guarda-chuva para agredir o outro menor. Nesse momento, o atirador sacou um revólver 38 e disparou em direção ao peito do adolescente. No entanto, testemunhas afirmam ter visto a vítima descer do ônibus, ser chamada e, em seguida, recebido o tiro, sem que houvesse qualquer discussão. Ainda de acordo com o depoimento do jovem, ele se entregou porque estava jurado de morte pelos traficantes da região.
O Ministério Público foi acionado para requisitar a internação do acusado na Fundação de Atendimento Socioeducativo do Rio Grande do Sul (Fase). O acusado já teria ameaçado de morte outro menor do bairro, onde mora apenas com a avó. O pai já faleceu e a mãe vive com outra família. A arma do crime foi encontrada no pátio da casa do acusado.
A mãe de Dalvit afirma que o filho era vítima de bullying há dois anos. Tatiana Avragov garante ter comunicado a Escola Municipal Antônio Giúdice sobre supostas ameaças.
"Meu filho era ingênuo, não tinha maldade nenhuma no coração. Ele vinha pedindo para sair de lá, falava: "mãe, eles não me deixam estudar, ficam me xingando de gordo". Várias vezes falei com a direção da escola, mas nada foi feito", relembra.
Tatiana conta que Matheus Avragov, 15 anos, cursava a 6ª série do Ensino Fundamental e estava ansioso para completar 16 anos e começar a trabalhar.
"O sonho dele era poder me ajudar em casa, já que cuido dos filhos sozinha. "Ele queria demais terminar os estudos e arrumar um serviço", afirma.
Matheus tinha uma irmã de 21 anos e um irmão de 13.
"Meu filho era ingênuo, não tinha maldade nenhuma no coração. Ele vinha pedindo para sair de lá, falava: "mãe, eles não me deixam estudar, ficam me xingando de gordo". Várias vezes falei com a direção da escola, mas nada foi feito", relembra.
Tatiana conta que Matheus Avragov, 15 anos, cursava a 6ª série do Ensino Fundamental e estava ansioso para completar 16 anos e começar a trabalhar.
"O sonho dele era poder me ajudar em casa, já que cuido dos filhos sozinha. "Ele queria demais terminar os estudos e arrumar um serviço", afirma.
Matheus tinha uma irmã de 21 anos e um irmão de 13.
Caso de bullying leva a morte, vale apena continuar com bullying? Lutemos contra.Faça a sua parte, DENUNCIE:
Bullying nas escolas, procure falar com os diretores e professores sobre o que vem acontecendo, que certamente, serão tomadas as providências necessárias.Caso ocorra em empresas e outros locais que você costuma frequenta ou até mesmo na internet é recomendado fazer um boletim de ocorrência na delegacia. Quando possível, reter provas para fazer a denúncia.