sexta-feira, 22 de julho de 2011

Mais uma vítima de bullying morre

Jovem confessa ter matado estudante em Porto Alegre

Rádio Gaúcha e zerohora.com 
Matheus Avragov Dalvit, 15 anos, foi assassinado com tiro nas costas

PORTO ALEGRE - Um adolescente de 14 anos se entregou à polícia na quarta-feira, 12 de maio de 2010, ao assumir o assassinato de Matheus Avragov Dalvit, de 15 anos. Morto à noite em Porto Alegre. O jovem ligou para a Brigada Militar afirmando querer se entregar à polícia. Informalmente, disse que tinha uma rixa com a vítima. 

Matheus foi morto no fim da noite anterior ao dia 12, com um tiro no tórax ao sair de um ônibus na zona norte da Capital na região onde morava com a família, na Vila Farrapos, bairro pobre de Porto Alegre e com forte presença do tráfico de drogas. Segundo a polícia, a vítima desceu correndo do ônibus e, ferido, ainda pediu ajuda ao dono de um bar, na Rua Anselmo Manzoli Filho, Vila Farrapos. 

Revoltados, familiares da vítima afirmaram à Brigada Militar que o jovem era ameaçado por colegas de aula e sofria preconceito por ser gordo. Matheus não tinha antecedentes criminais. 
Na tarde de quarta-feira dia 12, o menor acusado de ser o autor do disparo foi ouvido pelo delegado Andrei Vivan no Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (Deca). Em depoimento, o garoto afirmou que não está estudando e que seria apenas amigo dos colegas de escola de Dalvit, também responsáveis pelo bullying.
Segundo o acusado, os dois teriam uma rixa e, na ocasião, a vítima o teria ameaçado de dentro do ônibus. Ao descer do coletivo, os dois teriam discutido e Dalvit utilizado um guarda-chuva para agredir o outro menor. Nesse momento, o atirador sacou um revólver 38 e disparou em direção ao peito do adolescente. No entanto, testemunhas afirmam ter visto a vítima descer do ônibus, ser chamada e, em seguida, recebido o tiro, sem que houvesse qualquer discussão. Ainda de acordo com o depoimento do jovem, ele se entregou porque estava jurado de morte pelos traficantes da região.
O Ministério Público foi acionado para requisitar a internação do acusado na Fundação de Atendimento Socioeducativo do Rio Grande do Sul (Fase). O acusado já teria ameaçado de morte outro menor do bairro, onde mora apenas com a avó. O pai já faleceu e a mãe vive com outra família. A arma do crime foi encontrada no pátio da casa do acusado. 
A mãe de Dalvit afirma que o filho era vítima de bullying há dois anos. Tatiana Avragov garante ter comunicado a Escola Municipal Antônio Giúdice sobre supostas ameaças. 

"Meu filho era ingênuo, não tinha maldade nenhuma no coração. Ele vinha pedindo para sair de lá, falava: "mãe, eles não me deixam estudar, ficam me xingando de gordo". Várias vezes falei com a direção da escola, mas nada foi feito", relembra. 

Tatiana conta que Matheus Avragov, 15 anos, cursava a 6ª série do Ensino Fundamental e estava ansioso para completar 16 anos e começar a trabalhar. 

"O sonho dele era poder me ajudar em casa, já que cuido dos filhos sozinha. "Ele queria demais terminar os estudos e arrumar um serviço", afirma. 

Matheus tinha uma irmã de 21 anos e um irmão de 13.
Caso de bullying leva a morte, vale apena continuar com bullying? Lutemos contra.Faça a sua parte, DENUNCIE:
Bullying nas escolas, procure falar com os diretores e professores sobre o que vem acontecendo, que certamente, serão tomadas as providências necessárias.Caso ocorra em empresas e outros locais que você costuma frequenta ou até mesmo na internet é recomendado fazer um boletim de ocorrência na delegacia. Quando possível, reter provas para fazer a denúncia.

Phoebe Prince. Bullying leva adolescente ao suicídio

Phoebe Prince
Documentos da investigação revelam o sofrimento final da adolescente vítima de bullying que se suicidou nos EUA

Phoebe Prince, a garota americana de 15 anos que se matou nos EUA depois de sofrer incansáveis perseguições dos colegas, passou seus últimos dias com medo das garotas que a vinham ameaçando de espancamento.
Phoebe mudou-se da Irlanda para os EUA e ingressou na escola South Hadley High. Segundo declarações de alunos aos investigadores do caso, há várias semanas a garota vinha passando por uma tormenta emocional por ser chamada de “Irish slut” (a vadia irlandesa), dentre outros nomes, o que a deixava cada vez mais preocupada com as ameaças físicas anunciadas em alto e bom tom por colegas da escola. Phoebe disse a uma amiga que não era uma “garota durona” e que “não saberia brigar”, e a certa altura chegou a pedir que amigos ficassem ao seu redor enquanto ela caminhava pelo corredor da escola.
Os documentos foram preparados pelo promotor do Distrito Noroeste de Massachusetts para servir como base às acusações contra três estudantes de 16 anos. Eles trazem os primeiros relatos detalhados de abuso verbal e ameaças físicas que, segundo alegações dos promotores envolvidos no caso, foram sofridos por Phoebe até a tarde do dia 14 de janeiro de 2010– data em que ela chegou em casa chorando e se enforcou na escadaria.
Os documentos contêm evidências sugerindo que, nas semanas anteriores ao suicídio, alguns professores e diretores da escola tinham conhecimento do assédio e simplesmente não tentaram interrompê-lo, alegação que gerou controvérsias entre os funcionários da escola.
Os documentos não foram de grande valia para por fim aos desacordos sobre o quanto os funcionários da escola tinham conhecimento das perseguições sofridas por Phoebe. Segundo declarações de Darby O’Brien, porta-voz dos pais da garota, antes do início das aulas, em setembro, uma tia de Phoebe contou a uma assistente da diretoria que a garota tinha sido vítima de bullying na escola na Irlanda e talvez precisasse de ajuda.
Em entrevista, Gus Sayer, superintendente da escola, respondeu a afirmações dos pais e dos documentos, que diziam que havia professores por perto em momentos de agressão (quando Velazquez (uma das agressoras) se dirigiu a Phoebe gritando palavras obscenas na cantina da escola, por exemplo). Sayer declarou que Phoebe estava indo bem na escola, mas, depois de um incidente ocorrido em novembro, o qual ele não poderia detalhar, funcionários perceberam que ela tinha se tornado triste e começaram a monitorá-la.
“Nós tínhamos consciência de que algumas coisas haviam mudado para Pheobe, mas desconhecíamos qualquer tipo de bullying”, disse Sayer (superintendente da escola). “Se ela tivesse falado que estava sendo assediada teríamos tomado uma atitude imediatamente”.
Sayer diz que administradores da escola só ficaram sabendo do bullying cerca de uma semana antes da morte de Phoebe, quando dois dos incidentes descritos no documento foram relatados. Em um deles, um professor viu Velazquez levar Phoebe às lágrimas antes da aula e relatou o fato. Segundo documentos judiciais, Velazquez, que já tinha sido ouvida repreendendo Phoebe e havia dito que “lhe daria um soco na cara”, recebeu suspensão por um dia.
De acordo com os promotores, o assédio teve início depois que Phoebe teve curtos relacionamentos com garotos de dois grupos sociais diferentes. No mês de novembro, um aluno do último ano do colegial e astro do futebol chamado Mulveyhill, terminou seu relacionamento com a caloura Phoebe, e reatou em seguida com Narey – estudante do penúltimo ano. Mulveyhill se juntou a Narey e ao amigo Longe para menosprezar Phoebe. Os promotores também declararam que, em dezembro, Phoebe teve um relacionamento curto com Renaud, despertando a raiva de sua namorada ocasional, Mullins, e de sua amiga Velazquez.
Mullins mais tarde espalhou na escola que iria “bater em Phoebe”. Amigos de Phoebe contaram aos promotores que a garota havia confessado a eles que “estava com medo e queria ir pra casa”, procurando em seguida um funcionário da administração da escola. Mais tarde, porém, ela voltou à aula dizendo que nada estava sendo feito e que ela ainda estava com medo.
Sayer confirmou que, por pelo menos uma vez, Phoebe já tinha chegado aos prantos à procura de um funcionário da escola, embora não estivesse claro de que se tratava do mesmo incidente; entretanto, ela não deu queixa de estar sofrendo bullying.
Segundo documentos do processo, no dia 13 de janeiro Phoebe descreveu as ameaças físicas a uma amiga, dizendo também que a escola “tinha se tornado praticamente intolerável ultimamente”. No dia seguinte as perseguições se intensificaram.
Phoebe tentou ignorar as provocações. Mas, segundo documentos do processo, quando a garota caminhava pelos três blocos em direção à sua casa naquela tarde, Longe passou por ela em um carro e arremessou uma lata de bebida energética contra a garota. Em seguida, chamou-a por um nome ofensivo e deu uma gargalhada. Phoebe chegou em casa chorando e naquela tarde foi encontrada por sua irmã mais nova pendurada por uma echarpe na escadaria do apartamento.   




Velazquez (agressora)










Sayer (superintendente da escola)


    

   Renaud (ex-namorado de Phoebe)
  







Darby O’Brien (porta-voz dos pais de Phoebe)






 Mulveyhill (ex-namorado de Phoebe e agressor)



Mullins (agressora)









Narey (agressora)









quinta-feira, 21 de julho de 2011

FAMOSOS QUE SOFRERAM BULLYING

       



TOM CREISE:
Passou maus bocados no colégio por ser disléxico, um distúrbio que interfere na aprendizagem


 




KATE WINSLET: A Rose, de Titanic, padecia na escola por ser gordinha, e era chamada de baleia. A estrela, indicada seis vezes ao Oscar antes de levar a estatueta para casa por seu papel em "O leitor", recebeu das crianças da escola o apelido de gorducha: "Outras meninas me provocavam terrivelmente. Eu simplesmente abaixava minha cabeça e aceitava isso. Era o meu jeito de sobreviver", disse à "Parade Magazine". "Sofri bullying por ser gordinha. Onde estão elas agora?"







GISELE BÜNDCHEN:
A top aturou muitas piadinhas sem graça por ser magra e alta. Tinha três apelidos: Saracura, Olívia Palito e Somaliana







 MADONNA: "Eu não era hippie ou fã dos Rolling Stones, então me tornei esquisita (...). Se você fosse diferente, os alunos eram bem perversos. As pessoas faziam questão de serem maldosas comigo", disse a diva à revista "Vanity Fair" em 2008. Mas quanto mais represálias às suas diferenças, mais Madonna reagia: não depilava pernas e axilas, recusava-se a usar maquiagem ou se encaixar no modelo de garota convencional.



ALINNE MORAES:
A bela era atormentada por coleguinhas de sua escola em Sorocaba (SP), por sua boca. Tinha um apelido que detestava: Bocão, e pensou em fazer cirurgia plástica para diminuir os lábios







STEVEN SPIELBERG:
O diretor de cinema mudou-se várias vezes de cidade em função do trabalho de seu pai. Sempre solitário, desengonçado e excluído, com sua câmera super-8 nas mãos fazendo filmes caseiros das irmãs, Spielberg sofreu vários ataques antissemitas dos vizinhos e dos colegas de escola. Chegou a apanhar diariamente no recreio e ouvia as crianças berrando "Spielbergs, os judeus sujos".

                                       
DAVID BECKHAM:
Um dos maiores jogadores de futebol do mundo sofreu bullying por ser apaixonado pelo esporte. Adolescente, era um estranho no ninho: enquanto seus colegas pensavam em diversão, ele focava no futebol. Recusava noitadas e bebidas e os agressores diziam que isso era coisa de "mulherzinha". Beckham está na campanha Beat Bullying: "O bullying é algo que todos nós temos responsabilidade de erradicar".

                                                         




ORLANDO BLOOM:
Era discriminado por estar acima do peso e ser disléxico









ELLVIS PRESLEY:
Zombado na escola por ser um menino tímido, dificilmente fazia amigos









SOPHIA LOREN:
A musa sofria quando era chamada de "palito-de-dente" e "vareta" pelos colegas









MICHAEL PHELPS:
O nadador que nas Olimpíadas de Pequim conquistou oito medalhas de ouro e bateu sete recordes mundiais tinha déficit de atenção. Uma professora chegou a dizer que ele seria um fracassado. Sofreu bullying anos seguidos: além do transtorno, era muito alto, magro, desengonçado e tinha orelhas grandes. Uma vez, seu boné foi jogado para fora do ônibus. Em outra, sua cabeça quase foi mergulhada na privada.


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Bullying



Bullying', violência que cresce nas escolas, vira tema de livro de psiquiatra Best-seller

A psiquiatra Ana Beatriz diz que os casos de bullying estão aumentando e é responsabilidade dos adultos combatê-los.
RIO - A psiquiatra carioca Ana Beatriz Barbosa Silva tornou-se uma best-seller ao penetrar no enigmático mundo das pessoas frias e perversas e transformá-lo no livro "Mentes perigosas - o psicopata mora ao lado" (Editora Fontanar), com mais de 400 mil exemplares vendidos. Sua predileção, porém, não são pelos Hannibals Lecters da vida (Anthony Hopkins em "Silêncio dos inocentes"), mas, sim, pelas vítimas de bullying. Crianças ou adolescentes que sofrem algum tipo de violência intencional na escola, repetidas vezes, por serem, de alguma maneira, menos poderosas que seus agressores.
- Tenho simpatia pelas vítimas de bullying porque elas sofrem e amadurecem mais cedo. Se descobrirem logo o talento que têm, serão muito bem-sucedidas. Será essa aptidão específico que as libertará do bullying. Elas passarão a ser respeitadas até por seus agressores. Porque os seres humanos tendem a se curvar diante de um grande talento - explica Bia, como prefere ser chamada, citando como exemplos de sua tese famosos vítimas de bullying, como o nadador Michael Phelps, que era o capacho dos colegas; a atriz Kate Winslet, gorducha; o ator Tom Cruise, disléxico; a cantora Madonna, exótica; o jogador David Beckham, careta.

Conheça algumas histórias de famosos que sofreram bullying e tornaram-se profissionais bem-sucedidos:

http://blogelaboradopela205.blogspot.com/2011/07/famosos-que-sofreram-bullying.html
Comportamento traz consequências por toda vida
Mas não foi a simpatia pelas vítimas que fez Bia lançar seu novo livro "Bullying - mentes perigosas na escola" (Fontanar). Sua motivação foi alertar para o problema e ajudar pais, educadores, crianças e adolescentes a superarem um comportamento que pode trazer consequências para a vida inteira.
- Os casos de bullying estão aumentando e não é só porque estamos tendo mais conhecimento sobre o assunto. O bullying sempre existiu, em qualquer época. Mas a violência de um modo geral vem crescendo e isso se reflete nas crianças - diz a psiquiatra, autora também de "Mentes inquietas", sobre déficit de atenção.
Bia explica que a sociedade contemporânea tornou-se mais individualista e competitiva, o que vem mexendo profundamente com as relações humanas, hoje alienantes.
- Os pais incentivam os filhos a serem melhores do que seus colegas. Querem que o filho seja um vencedor a qualquer preço. E vendem como o sonho de juventude ter o primeiro milhão de dólares antes dos 25 anos - explica a psiquiatra. -
Temos a sensação de estar só no mundo e destinados a viver dentro de nossos próprios valores, não de valores coletivos.
Para tornar a questão ainda mais complexa, uma nova modalidade de bullying, vem sendo cada vez mais empregada: o cyberbullying, em que todas as ferramentas tecnológicas são usadas com a intenção de humilhar e maltratar a vítima. Com dois agravantes: os limites para dissipar a maldade são virtuais (na internet, não há muros de escola) e o anonimato do agressor é muito mais garantido. A americana
Megan Meier, de 13 anos, suicidou-se em 2006 depois de sofrer cyberbullying(confira: http://blogelaboradopela205.blogspot.com/2010/06/bullying-na-internet-leva-adolescente.html). Phoebe Prince, de 15 anos, também se matou neste ano nos EUA, depois de sofrer ataques na escola e na internet(confira: http://blogelaboradopela205.blogspot.com/2011/07/phoebe-prince-bullying-leva-adolescente.html). Mais recentemente, o brasileiro Matheus Avragov Dalvit, de 15 anos, foi assassinado em Porto Alegre depois de reagir a constantes ataques de bullying (confira: http://blogelaboradopela205.blogspot.com/2011/07/jovem-confessa-ter-matado-estudante-em.html).
De quem é a responsabilidade? Sem aliviar, a psiquiatra é categórica: dos adultos, isto é, dos pais e dos profissionais da escola, inclusive nos casos de cyberbullying, em que há dificuldade de acessar o mundo frequentado pelo adolescente.
- Pais e educadores precisam descobrir se a criança é vítima de bullying, se é praticante ou se é espectadora. E, depois, devem elaborar uma estratégia para combater o problema. As meninas agressoras costumam praticar um bullying mais dissimulado, sutil, isolando a vítima do grupo. Os meninos costumam ser mais agressivos, partindo para ataques físicos. Ambas são muito cruéis - diz Bia.

Pais e escolas devem agir juntos contra as agressões
No grupo dos agressores, Bia faz uma divisão entre quatro tipos: aquele com falta de limites, que provoca risadas no grupo ao zombar do colega e normalmente tem pais muito omissos ou permissivos. Outro seria o agressor que não tem como modelo educacional o altruísmo e a solidariedade. Um terceiro seria o agressor ocasional, que num período difícil de sua vida (separação dos pais, doença de um parente) se torna agressivo. E um quarto tipo, felizmente a minoria das minorias, seria o da índole realmente má, em que a intervenção dos pais poderia amenizar os estragos, mas que precisaria para sempre de acompanhamento.
Os pais são protagonistas nesse enredo. Se o filho é criança, pelo bate-papo, pela observação do comportamento, é possível entender o que se passa. Segundo Bia, até os oito anos, a criança não tem a sofisticação de disfarçar a maldade e conta o que vive com naturalidade. Cabe aos pais reconhecerem o que não pode ser natural. Eles precisam intervir, seja protegendo o filho (se ele for vítima), seja incentivando o espectador a contar o que vê, ou punindo com limites rígidos, sem abrir exceções, o agressor.
Mudanças drásticas, como não querer ir à escola, perder o apetite, deprimir, são sinais de que a criança pode estar sofrendo bullying. Bia recomenda que os pais não só conversem com o filho como procurem pessoas da escola, como o cantineiro, o porteiro, o professor de educação física, o faxineiro, antes de chegar à coordenação, para saber se há algo errado. Quanto mais cedo o problema for detectado, menos danos trará à criança.
- As vítimas preferenciais são as que já têm uma feridinha aberta, pronta para sangrar. São as mais tímidas, mais gordas, muito magras, que usam óculos, que têm autoestima mais frágil.
Se o filho é adolescente e as conversas familiares são mais difíceis, Bia é a favor de um controle rígido:
- Os pais devem saber exatamente o que a criança ou o adolescente vê no computador. Se for preciso, que bloqueiem conteúdos. Também devem conhecer o grupo de amigos. O adolescente tem realmente uma mudança de comportamento nesta fase. Mas os pais conhecem seu filho desde a infância e ele não pode se transformar em outra pessoa só porque chegou à adolescência. Se isso acontecer, há algo errado.

Especialista quer câmeras no recreio e teatro antibullying
A escola é a outra protagonista desta história. Bia defende que sejam adotadas políticas concretas para combater o bullying naquele espaço, como instalar câmeras nas áreas onde as crianças passam o recreio, momento onde as agressões são mais frequentes, para identificar e inibir os agressores.
- Sinceramente, que privacidade a criança precisa ter na hora do recreio? A escola é um espaço para se ensinar ética e cidadania. Ela também pode trabalhar o tema de várias formas, premiando a vítima, como montando uma peça de teatro antibullying. Ou propondo um concurso para o melhor vídeo feito pelas crianças sobre o assunto. É nessa hora que o agressor se retrai.
Créditos: http://avidadeumaguerreira.blogspot.com/2010/11/bullying-abuso-na-escola.html

sábado, 2 de julho de 2011

Ter consciência do bullying.

O Bullying existe! E muitas pessoas sofrem com isso. Mas será que todos os praticantes de bullying têm consciência do mal que esta fazendo? 
Há um grande número de pessoas que praticam por gosto, acham divertido implicar com os outros. Mas e as crianças? Elas fazem mal umas as outras com consciência? Não, elas não têm noção das consequências de seus atos. Como agir então? Ensinando-as o certo, as escolas devem trabalhar com inclusão social e os pais devem instruir seus filhos a respeitar as demais pessoas.
O que faz uma criança agir assim, praticar o bullying? INFLUÊNCIA!
São muitos os tipos de influência que levam as crianças a agirem agressivamente, mas na maioria das vezes são crianças que convive com pessoas que se agridem constantemente (Pessoas da própria família, pessoas que exercem bastante influência na educação da criança) e essa agressão pode ser tanto fisicamente como verbalmente. Crianças que convivem nesse tipo de ambiente tendem a se tornar agressivos.
Essas crianças necessitam de ajuda.
As crianças crescem vendo violência em sua volta, na própria família às vezes, pai agredindo mãe, irmãos se agredindo entre si, vizinhos discutindo. É possível privar as crianças dessa violência? Em parte não, pois essa é nossa realidade, muitas vezes as pessoas entram em conflito umas com as outras por pensarem de maneiras diferentes e isso gera a violência. Mas o que podemos fazer então? LIMITAR, dar limites, educar, ensinar o certo e tentar fazer com que o ambiente que essa criança frequenta seja sempre agradável, principalmente em casa, tenha um tempo para falar com as crianças, procure saber o que elas pensam, observe seus comportamentos e se preciso for AJUDE-AS.
Crianças vêem, crianças copiam. Uma criança não nasce violenta a sociedade faz ela agir assim.